Reiki é simples. Nasceu no Japão. Não é oriundo do Tibete. Não vem do tempo de Cristo. Nada disso!! Nada tem de esotérico. Quando praticado na sua essência Budista Xintoísta, funciona como mais uma ferramenta de evolução pessoal. Inicialmente, Mikao Usui não tinha qualquer intenção de "curar" ninguém. Era Budista Xinto. E viveu muitos anos de prática espiritual Budista para sua própria evolução pessoal. Esta é uma vertente do que aqui chamo Reiki. A outra vertente é esta: com os anos, muitos praticantes do Budismo Xinto no Japão foram introduzindo tratamentos a outros, ao sentir em si capacidades de mobilizar energia Ki. Com facilidade compreende-se que, basta uma pessoa ter alterado a intenção inicial de Usui, para que tudo o resto, ao longo de quase 100 anos tenha sido diferente. Bom, parece confuso, não é? Enfim, falo de duas vertentes fundamentais: 1. Prática de Budismo Xinto (como fez toda a vida Mikao Usui). 2. Aplicação de um conjunto de técnicas de mobilização do Ki a outras pessoas. (Esta é a vertente mais conhecida no Ocidente comoReiki”). Continuo como investigadora, a ler, a procurar, a escrever a muitos Senseis de Reiki que estão pelo mundo fora. Frank Arjava Petter é o meu mentor, na faceta do Reiki que se destina a ajudar os outros (a segunda vertente). No entanto, na prática de Budismo Xinto, sou uma “curiosa, uma buscadora. Este é o meu Caminho. Agora, é uma questão de veres qual é o teu.
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A História do Reiki
Quer conhecer a lenda? Ou quer conhecer a história verdadeira? Bom, desde que comecei a estudar Reiki, percebi que há várias vertentes, várias opiniões, várias abordagens, várias formas de ensinar Reiki e, consequentemente, várias escolas. Se fizer a sua própria busca na net, vai constatar isto mesmo. Eu comecei pelo Reiki Essencial, daí que a primeira história que me contaram acerca do Reiki foi, de facto, a lenda. Só mais tarde, através da aprendizagem com o meu Mestre de Reiki, que é Frank Arjava Petter (apesar da minha Professora ter sido outra pessoa) é que vim a conhecer a história verdadeira deste homem – Mikao Usui, a quem se atribui o início do Reiki. Então, aqui lhe deixo as duas histórias, a lenda (que vai encontrar em muitos sites e livros) e a história verdadeira, verificada por pessoas como Frank Petter, William Rand ou Andrew Bowling, que, ainda hoje estão, de facto, mais próximos daquilo que realmente aconteceu para o Reiki nascer.
A História de Mikao Usui Ainda hoje se procura saber a verdadeira história de Mikao Usui. Ao longo dos anos, criaram-se lendas, "quem conta um conto, acrescenta um ponto"- até que vários Professores e Mestres de Reiki começaram a ir ao Japão procurar as origens do Reiki e do seu fundador. É muito importante lembrar que o Japão é um país ainda hoje muito fechado, culturalmente falando. Os Ocidentais não têm acesso a informações como as que todos queremos saber acerca de Mikao Usui. De entre as pessoas que investigaram a fundo as origens do Reiki e a vida de Mikao Usui, salienta-se Frank Arjava Petter, que casou com uma Japonesa e viveu no Japão durante quase uma década. Ele tem dado vários passos nos sentido de desmistificar as lendas e as histórias acrescentadas sobre o Sensei Usui. Uma outra dessas pessoas é Hiroshi Doi (quem souber Japonês, pode consultar o site do Sr. Doi que está integralmente na língua Japonesa). Ele viaja pelo mundo divulgando as verdadeiras origens do Reiki, tal como também ele as investigou. Através da net, cheguei até Andrew Bowling, um britânico que esteve com Hiroshi Doi no Canadá e construiu um site extremamente actual sobre Mikao Usui e os seus ensinamentos, site esse que, infelizmente já não está na web. Com a autorização de Andy, traduzo aqui pedaços do seu site para que todos fiquemos a conhecer melhor a história do fundador deste sistema espiritual que chamamos Reiki. Quem foi Mikao Usui?
Sensei Usui Mikao Usui nasceu na a 15 de Agosto de 1865 na aldeia ‘Taniai-mura’ (que se chama agora Miyama-cho), no distrito Yamagata de Gifu, fazendo parte da prefeitura de Kyoto na altura capital do Japão. Na última parte da sua vida, Mikao Usui trabalhou como secretário privado de um político Shimpei Goto, que era Secretário de Estado dos Caminhos de Ferro e do Interior. Os seus deveres incluiam administração e segurança. O Pavilhão Dourado - Kyoto
O brasão da família Usui eram Lua e Estrelas. Estes eram os símbolos dos "Myoken Bodhisattva", os ícons para os Samurais e brasão da família Chiba. Este é o brasão colocado no jazigo de Mikao Usui A família Usui era seguidora do Budismo Tendai.Tinham um passado ligado aos Samurais e eram “Hatamoto”, significa que eram Samurais do nível mais elevado. Ainda não se sabe ao certo como isto se aplicava à família Usui, naquela época. No entanto, os Hatamoto estavam autorizados a andar com duas espadas e respectiva licença de porte, tinham também posse de terras e posição social ( de acordo com a sua classe). Quando era pequeno, Mikao Usui estudou numa escola monástica Budista Tendai, entrou para a escola muito novo, com cerca de 4 anos. Seguiu os ensinamentos Budistas toda a sua vida e era um homem muito espiritual. Teve uma irmã e dois irmãos, um deles estudou medicina. Praticou artes marciais desde os 12 anos, podendo ter atingido os níveis mais altos de Menkyo Kaiden aos vinte e poucos anos. Continuou a treinar as Artes e atingiu os níveis mais altos em vários dos métodos Japoneses mais antigos. Era conhecido pela sua perícia e muito respeitado pelos outros artistas marciais do seu tempo. Era amigo de vários professores Japoneses de Artes Marciais, Jigoro Kano, fundador do Judo; Gichin Kunakoshi, fundador do Karaté; Morihei Ueshiba, fundador do Aikido e outros.
Na sua pedra tumular, refere-se que ele era um aluno talentoso e trabalhador e gostava de ler; o seu conhecimento sobre medicina, psicologia, previsões do futuro e teologia das várias religiões do mundo, incluindo Kyoten (a Bíblia Budista) era vasto. Casou com Sadako, tiveram um filho (nascido em 1907) e uma filha. Quando era novo, experienciou muita adversidade na vida, falta de dinheiro, não tinha um emprego seguro, não se sabe porquê mas isto pode ter-se devido a má sorte ou simplesmente dar pouca impotância a coisas materiais. Era considerado muito sensato e sábio, um pouco excêntrico. Confirma-se agora que a sua pobreza não se deveu a negócios mais ou menos lícitos, mas sim a uma opção própria. Nota Histórica: 1868, três anos após o nascimento de Mikao Usui, teve lugar um acontecimento muito importante na história do Japão a restauração das leis pelo Imperador. Chamava-se Imperador Meiji. A Restauração Meiji.
Imperador Meiji
Mutsuhito, que era para reinar até 1912, escolheu um novo nome para reinar - Meiji ou a Lei Iluminada - para marcar uma nova era na história Japonesa. O Japão abriu as suas portas para o resto do mundo, muitos anos depois de ser um país fechado para o exterior. Olhando a história tradicional do Reiki Ocidental, contada por Takata, salienta-se que, por mais de dois séculos, começando em 1641, todos os Europeus excepto Holandeses tinham sido expulsos, Chineses e Holandeses tinham sido confinados apenas a Nagasaki. Os Japoneses não estavam autorizados a sair do país. O Cristianismo era considerado ilegal, todos os Japoneses tinham de se registar em templos Budistas. Os Japoneses que recusassem renunciar ao Cristianismo eram executados, o mesmo acontecendo aos missionários Cristãos que recusassem sair do país. E foi assim, segundo parece, até 1868. Mutsuhito, que era para reinar até 1912, escolheu um novo nome para reinar - Meiji ou a Lei Iluminada para marcar uma nova era na história Japonesa. O Japão abriu as suas portas para o resto do mundo, muitos anos depois de ser um país fechado para o exterior.Olhando a história tradicional do Reiki Ocidental, contada por Takata, salienta-se que, por mais de dois séculos, começando em 1641, todos os Europeus excepto Holandeses tinham sido expulsos, Chineses e Holandeses tinham sido confinados apenas a Nagasaki. Os Japoneses não estavam autorizados a sair do país. O Cristianismo era considerado ilegal, todos os Japoneses tinham de se registar em templos Budistas. Os Japoneses que recusassem renunciar ao Cristianismo eram executados, o mesmo acontecendo aos missionários Cristãos que recusassem sair do país. E foi assim, segundo parece, até 1868. Na última parte da sua vida, Mikao Usui trabalhou como secretário privado de um político – Shimpei Goto, que era Secretário de Estado dos Caminhos de Ferro e do Interior. Os seus deveres incluiam administração e segurança. Em 1922, o Sr. Goto tornou-se Presidente da Câmara de Kyoto. Quanto tempo Mikao Usui trabalhou com ele não se sabe,mas ele estava encarregue da segurança e da administração geral. Antes deste emprego, ele teve outros, relacionados com serviço civil. Num determinado momento da sua vida, tornou-se Monge Budista Tendai (talvez o equivalente ao que no Ocidente chamamos Sacerdote), mas tendo a sua própria casa, não vivendo num templo. Em Japonês, um "Zaike", um Sacerdote que tem uma casa. Em muitas ocasiões, durante a sua vida, ele fazia meditações que duravam 21 dias. Este tipo de disciplina espiritual no Budismo Tendai chama-se "Meditação Lótus de Arrependimento", um processo muito exigente de treino espiritual. Na sua pedra tumular, diz-se que uma vez, ele realizou esta meditação no Monte Kurama Esta é a representação de um panfleto do Monte Kurama, que pode ser adquirido por quem se desloca lá, em visita. Apesar do que se lê na pedra tumular, não era comum que este tipo de meditação se fizesse no Kurama. No entanto, está registado que, de facto, aconteceu, mas já muito tarde na sua vida e muito depois de ele ter começado a ensinar. No Reiki tradicional Ocidental, dá-se muita importância à história do Monte Kurama, no entanto, isto não é verdade e nada é referido pelos seus alunos. Apesar de ser conhecido como um curador e professor, foi só por volta de 1912 que os seus ensinamentos espirituais se desenvolveram. Antes de 1912, ele não tinha uma maneira formal de ensinar ou um local onde ensinar, porém ele ia ensinando os outros de uma maneira mais informal, ao longo dos anos. Nota histórica: Kyoto era a capital do Japão até 1868, quando a nova era Meiji mudou a capital para Tóquio. Para tornar a nova ordem mais dramática, a capital foi deslocada de Kyoto (capital desde 794), para Tokyo - o novo nome de Edo. Templo Meiji – Tokyo Em Abril de 1922, Mikao Usui abriu o seu primeiro "Lugar de Aprendizagem", em Harajuku, Tóquio. Os seus ensinamentos eram aquilo que se chama um método "Ronin" (sem líder). Isto era para assegurar que ninguém pudesse dizer que os ensinamentos eram seus na época, ou no futuro. Assim, os ensinamentos ficavam livres e disponíveis para quem quisesse praticar. Ele não só ensinava e praticava os seus Ensinamentos Espirituais, como também curava. Pelo que hoje compreendemos acerca da forma como ele trabalhava, parece ser possível que ele fosse aceite como Professor pelos seus líderes Budistas. Parece possível, porque ele era muitas vezes acompanhado de monjes e monjas Budistas e também porque até cerca de 18 meses antes de ele morrer, os seus ensinamentos eram passados apenas a seguidores Budistas e Shintoístas . Ele era muito conhecido pelas suas capacidades de cura e muitas pessoas o visitavam. As suas capacidades deviam ter sido extraordinárias, porque a sua fama espalhou-se por todo o Japão! Os seus “ensinamentos” eram muito populares entre os mais velhos que os viam como um caminho para as "Práticas Espirituais" mais antigas. Tudo isto acontecia no Japão, numa altura em que o governo Meiji fazia muitas alterações, em particular na religião e na abertura ao Ocidente. O Sensei Usui era contra a publicidade e manteve sempre esta linha de actuação, mesmo para espalhar os seus conhecimentos. Podia ser muito controverso e não fazia rodeios, o que preocupava os seus amigos. A sua resposta para os amigos, nessas alturas, era "Só por hoje". Era contra a guerra, mas honrava o antigo espírito guerreiros nos homens. Uma descrição de um dos seus alunos: Ele era fisicamente grande, tranquilo e extremamente poderoso. Não aceitava a tolice gratuita e podia ser muito corrosivo, às vezes. Zangava-se quando tinha razão e ficava bastante impaciente, principalmente com as pessoas que queriam resultados mas não etavam preparadas para trabalhar por esses resultados. O seu "Local de Ensinar" foi criado não só para os seus ensinamentos, mas também para quem se queria curar. As pessoas eram muito pobres na era Taisho e não tinham dinheiro para ir ao médico. Ainda não se sabe como funcionava a escola, mas é fácil de depreender que devia ser muito barato ir lá para se curar. Esse local era a casa de Usui, tinha uma sala para banquetes que era usada para ensinar e para os grupos de discussão e debate (Era provável que a casa viesse com o emprego, naquela altura). Mikao Usui tinha um pequeno Hikkei (manual) que terá sido usado por volta de 1920, antes dele se mudar para Yóquio. Nessa altura, não continha as posições das mãos para curar os outros, posições essas que, naquela época, não eram ensinadas. Hikkei de Usui Índice 1. Os Princípios Usui Reiki Ryoho 2. Abertura, Partilha e Explicação 3. Guia do Método de Cura 4. Poemas do Emperador Meiji 5. Perguntas e Respostas Este Manual continha os Princípios, Meditações e também os Poemas Waka. O aluno fazia uma cópia do Hikkei (manual) e depois colocava as suas próprias notas. Estas notas normalmente eram perguntas e dúvidas que o aluno queria colocar ao professor e as respostas eram depois registadas no próprio Hikkei do aluno. Compreende-se que estas notas, para a maioria dos alunos, diziam respeito ao treino espiritual e não à cura dos outros. Encontra-se aqui, em Inglês, na página de Andrew Bowling, o Hikkei (manual) que vem de um manual da Gakkai (Escola) e poderá ter pertencido à Sra Koyama. Parece ser mais uma compilação de perguntas e respostas de vários manuais. A introdução de Usui não está na cópia original, nem as posições das mãos. As posições das mãos que encontramos neste Hikkei (os tratamentos para as várias doenças, etc) foram colocados pouco antes de Usui morrer e compiladas por Chujiro Hayashi a pedido de Usui. O que está lá escrito era feito por Hayashi no treino que dava aos outros, o que é muito similar ao treino que é usado por muitos curadores dessa época e encontrado em vários livros e manuais. O termo "Reiki" não parece ter vindo de Usui, terá vindo mais provavelmente de Hayashi e de outros oficiais navais. Os métodos de cura de Usui parecem ser referidos como "Usui Teate", o que significa "O Toque da Mão de Usui" ou "Usui Do". O kanji (palavra japonesa) Reiki não era usada de todo como nome para o sistema e só é encontrada em cópias mais comuns dos princípios. De acordo com artigos da história Japonesa, a cura e outra práticas similares eram feitas a preço muito baixo, praticamente de graça, na época. Os ensinamentos de Usui eram sobre como uma pessoa pode curar-se a si própria. Apesar de não ter um nome para os seus ensinamentos, referia-se a eles como:"Método para atingir a perfeição pessoal" Ensinava que é dominando os mistérios do eu que aprendemos a realizar os mistérios da vida. Os seus ensinamentos espirituais incluiam a “unicidade” de todas as coisas. Nós somos todos um, viemos e regressaremos ao mesmo sítio. Ensinou o valor da vida na sua totalidade. Estes eram os seus ensinamentos. O seu método era verdadeiramente espiritual, baseado em preceitos e levando uma vida digna, curando-nos a nós próprios, dando ênfase à saúde e à felicidade. Contrariamente aos ensinamentos actuais de Reiki, os seus ensinamentos eram baseados em exercícios de meditação para melhorar e curar a nossa própria vida. Por vezes, uma pessoa aprendia apenas após ter recebido cura e, se mostrasse interesse em aprender mais, podia aprender a curar-se a si própria, mas não da mesma maneira como hoje se ensina Reiki.
A Lenda Diz a lenda que Mikao Usui era uma espécie de monge cristão no Japão, por volta de 1870. Este é um extracto de um texto que li, retirado de um site Português sobre Reiki na net: ”Na história do Japão, este período foi de grande renovação, no decurso do qual se produziram muitas mudanças em todas as camadas da sociedade. A fim de recuperar o seu atraso industrial, o governo, desejoso de ficar ao mesmo nível que o Ocidente, tinha desde há pouco tempo reaberto os seus portos aos bárbaros estrangeiros, tendo em vista a introdução de todas as técnicas da revolução industrial, a começar pelos caminhos de ferro. Com os diplomatas, assistiu-se ao regresso dos missionários cristãos que suscitaram um aumento de interesse pelo cristianismo, o qual vinha a enriquecer o eclectismo religioso existente (um grande número de japoneses celebra o seu casamento na tradição xintoísta e o seu enterro segundo os ritos budistas). Por seu lado, o doutor Mikao Usui tinha adaptado sem reservas o cristianismo, tornando-se sacerdote e, depois, deu um seminário. No decorrer de uma discussão com os seus alunos, um deles perguntou ao mestre se ele interpretava à letra os ensinamentos da Bíblia. Tendo este respondido pela afirmativa, os estudantes lembraram-lhe as curas miraculosas de Jesus, sublinhando as palavras do Cristo: "Aquele que crê em mim fará as obras que eu faço. Fará até mesmo maiores". O estudante perguntou como explicava ele aquilo, uma vez que já não havia curadores em todo o mundo capazes dos mesmos atos. Cristo também ordenara aos apóstolos que curassem as doenças e ressuscitassem os mortos. "Se assim é, por favor, ensine-nos o método". Usui não soube o que dizer. Segundo o código de honra japonês, um deão tem de responder a todas as perguntas dos seus alunos. Perante esta impossibilidade, demitiu-se e tomou a decisão de esclarecer este grande mistério. Ele recebera a sua instrução cristã de missionários americanos, e dado que o cristianismo era a principal religião da América, ele decidiu começar as suas pesquisas no Seminário de Teologia da Universidade de Chicago. Após longos estudos infrutíferos, Usui continuou a sua investigação noutro lado. Tendo tido conhecimento de que também Buda fora famoso pelas suas curas milagrosas, Usui tomou a decisão de voltar ao Japão na esperança de aí descobrir qualquer facto novo sobre a questão das curas espontâneas. Tendo-se perdido as crónicas que relatavam os milagres de Cristo, talvez ele encontrasse no Lótus da Boa Lei (Sutra), em japonês, alguns esclarecimentos. De regresso, foi para mosteiros budistas onde expôs as suas preocupações. Recebeu sempre a mesma resposta, ou seja, que nos nossos dias interessavam mais as curas espirituais. Desiludido, mas resolvido a chegar ao fim da sua investigação, continuou a sua busca. Depois de muitos desaires, foi para um mosteiro Zen onde pela primeira vez o encorajaram a perseverar nesta via. O superior concordou com ele que devia ser possível curar o corpo físico, como Buda o fizera, mas que desde há séculos prevalecia a procura espiritual. O sacerdote, declarou que aquilo que fora realizado numa época também tinha de ser possível noutra, convidou Mikao Usui a prosseguir as buscas no seu mosteiro. O entusiasmo do sacerdote voltou a encorajar Usui, que mergulhou nos estudos dos sutras em japonês. Mas ao ver que não chegava a lado nenhum, começou a estudar chinês, tendo em vista o aprofundamento de todos os textos dos sutras existentes nesta língua. Também aqui os resultados foram escassos, mas ele não desistiu do estudo dos sutras tibetanos. Apesar desta decisão exigir dele o conhecimento do sânscrito, retomou o trabalho com o mesmo empenhamento. Foi certamente pouco depois desta altura que ele fez uma viagem ao norte do Tibete. Os manuscritos tibetanos descobertos no século anterior, relatam as peregrinações de Santo Isa, que vários eruditos identificaram como sendo Jesus Cristo. Não podemos afirmar que Mikao Usui tenha tido acesso a estes documentos ou a outros que descrevam casos de cura. Mas parece que, depois de ter acabado os seus estudos dos sutras tibetanos, Usui pensava estar na posse da verdade sobre as curas de Cristo. Restava-lhe agora pô-la em prática. Pensando ter descoberto uma chave do saber acerca das curas, Usui fez uma visita ao seu amigo, o sacerdote Zen, para que ele o aconselhasse quanto às aplicações deste saber. Juntos meditaram sobre o assunto e os dois chegaram à conclusão que Usui deveria ir para a montanha sagrada (o monte Kuri Yama), situado a cerca de 27 Kms. De Kyoto, onde ele praticaria o jejum e a meditação. Uma iniciativa comparável à dos índios da América quando estes vão em busca de uma visão. Pouco depois, Usui começou a sua peregrinação para o cimo da montanha sagrada. Quando chegou a um dado lugar, virado para oriente, amontoou vinte e uma pedras que lhe iriam permitir medir o tempo. Chegou assim ao vigésimo dia do seu jejum, a véspera do último dia. Estava Lua Nova, a sua mão procurou tacteando na escuridão, a última pedra. Nada de invulgar acontecera até então e ele continuava a rezar com fervor. De repente, viu no céu a oscilação de uma Luz, viu-a crescer na sua direcção à medida que se aproximava. Usui, transido de medo, teve vontade de fugir, mas, recompondo-se, acabou por se convencer que talvez fosse aquele o sinal que esperava há tanto tempo e que, portanto, não podia abandonar tudo tão perto do fim. Enfrentando o imprevisto, recebeu a força da Luz em plena testa e julgou ter passado para o outro mundo. Viu então milhares de bolas às cores a dançarem diante dos seus olhos; tornaram-se, a seguir, translúcidas e ele, apercebeu-se que cada uma delas encerrava um caracter sânscrito de cor dourada e em três dimensões. Apareceram-lhe um a um, o que lhe permitiu registá-los na memória. Usui foi invadido por um sentimento de gratidão. Como esse fenómeno se produzira enquanto ele se encontrava num estado próximo do transe, ficou muito admirado quando, ao retomar a consciência, se apercebeu de que era dia claro. Impaciente por partilhar a sua experiência com o superior seu velho amigo, Mikao Usui começou a correr pela montanha. Parecia que o corpo estava mais robusto, como que rejuvenescido, coisa surpreendente depois de um longo período de jejum. Era o primeiro milagre do dia. Na sua precipitação, tropeçou numa pedra e feriu o dedo grande do pé. Ao querer massajá-lo para acalmar a dor, apercebeu-se que a hemorragia estancara apenas em alguns instantes e que a ferida se fechava rapidamente. Dava-se o segundo milagre. Ao continuar o seu caminho, chegou a uma pequena estalagem onde parou para retemperar as forças. Qualquer pessoa a par dos métodos de jejum sabe que é perigoso quebrar uma longa abstinência com uma refeição substancial. O estalajadeiro, ao ver o aspecto de monge e a barba hirsuta do visitante, percebeu que ele saía de um longo período de meditação e aconselhou-o a escolher uma sopa. Mas Usui declinou a oferta e exigiu. Depois de ficar satisfeito, sentiu-se bastante bem. Foi o terceiro milagre. Antes de abandonar a estalagem, a neta do estalajadeiro, que servira a refeição e cuja face estava inchada há alguns dias, teve uma violenta dor de dentes. Como os modestos meios do avô não lhe permitiam consultar um dentista de Kyoto, Usui ofereceu a sua ajuda, que ela aceitou de boa vontade. Colocou as suas mãos de cada lado do rosto da jovem e rapidamente a dor e a inflamação diminuíram. Foi o quarto milagre. Quando, por fim, Usui chegou ao mosteiro, encontrou o superior a sofrer de uma crise de reumatismo. Mikao Usui pôs-se a contar a sua aventura, e enquanto o fazia, punha as mãos sobre as partes dolorosas do corpo dele e a dor desapareceu rapidamente, o que deixou o sacerdote estupefacto. Usui pediu-lhe conselho sobre a utilização que ele devia fazer do seu novo dom e este encorajou-o a continuar a sua meditação. Após madura reflexão, decidiu ir para um bairro pobre de Kyoto, para ali tratar os mendigos. Ele pensava que, tratando as pessoas pobres, isso lhes permitiria adquirir um novo nome no templo e um novo lugar na sociedade. Uma vez nos bairros pobres, pôs imediatamente mãos à obra, tratando novos e velhos sem distinção. Obteve resultados notáveis e muitos ficaram totalmente curados. Mas cerca de sete anos mais tarde, prosseguindo sempre na sua tarefa, reconheceu rostos familiares. Um homem ainda novo chamou-lhe particularmente a atenção. - Parece-me que já nos conhecemos - disse ele. - Com certeza " respondeu aquele " eu fui um dos seus primeiros casos de cura. Recebi um novo nome, a seguir encontrei trabalho e até me casei. Mas não consegui fazer face às responsabilidades, a vida de mendigo é muito mais fácil. Usui encontrou outros casos análogos e encheu-se de desespero. Que erro teria ele cometido? Ao reflectir, percebeu que não soubera comunicar-lhes o sentido das responsabilidades, a começar pelo da gratidão. Foi então que ele compreendeu que toda a cura física, para ser duradoura, devia ser acompanhada de um equilíbrio psíquico e que ao dar o Reiki indistintamente ele não fizera mais do que reforçar as atitudes de vida dos mendigos. Neste sentido, a importância de uma troca de energia pareceu-lhe vital. Todo o acto recebido exigia uma contrapartida sem a qual a vida era desprovida de valor. Foi nessa altura que o Dr. Usui estabeleceu os cinco princípios fundamentais do Reiki. Abandonou os bairros pobres de Kyoto para ensinar em todo o Japão. Foi neste momento que os símbolos que lhe tinham sido revelados na sua visão adquiriram todo o seu sentido. Estes podiam servir-lhe para harmonizar os indivíduos, para lhes permitir assumir a responsabilidade do seu bem-estar. Ao ajudá-los a aumentar a sua energia, ser-lhes-ia possível dar um grande passo na direcão do domínio de si próprios. Depois de Usui ter refinado e aperfeiçoado o seu método, formou jovens discípulos que deveriam segui-lo nas suas deslocações. No virar do século, pouco tempo antes da sua morte, Mikao Usui confiou ao mais devotado de entre eles, o Dr. Chujiro Hayashi, antigo oficial da marinha, a responsabilidade de perpetuar a tradição do Reiki. Foi assim que Hayashi fundou a primeira clínica de Reiki em Tóquio. Foi esta e ainda é a "história" que se conta como verdadeira por alguns Professores de Reiki. No entanto, hoje em dia, devido à presença no Japão de alguns praticantes e Professores Ocidentais de Reiki, sabe-se que esta é, de facto, uma lenda, que foi utilizada durante muitos anos para justificar a presença de uma terapia com origem japonesa no Ocidente, nomeadamente num país como os Estados Unidos. De recordar que a Sra. Takata levou os conhecimentos de Reiki para os Estados Unidos para o Hawaii em plena 2ª Guerra Mundial, altura em que o grande inimigo norte-americano era precisamente o Japão, que tinha acabado de bombardear Pearl Harbour. Percebe-se, assim, porque Hawayo Takata teve de construir uma lenda à volta do Reiki, de origem Japonesa, numa altura de grande medo e ódio pelos Japoneses nos Estados Unidos. A primeira coisa que a Sra Takata fez foi dizer que Mikao Usui era Cristão, coisa que não era verdade. Mikao Usui foi Budista Xintoísta. Como já pode ver, a verdadeira história é bem diferente e, compreendendo a razão porque se criou esta lenda, na minha opinião, o melhor é saber e investigar mais sobre a verdadeira história de Mikao Usui. http://www.oficinanatural.com/?page_id=10
Reiki - DESCRIÇÃO A sua prática constitui-se numa antiga arte budista de canalizar a energia universal pela imposição das mãos, redescoberta no Japão no início do século XX pelo Dr. Mikao Usui, e introduzida nos Estados Unidos da América por volta de 1940 pela Sra. Hawayo Takata, uma americana de origem japonesa. Hoje, entretanto, devido as recentes descobertas do senhor Franck Arjava Petter, sabe-se muito mais a respeito do Reiki e que ajudou a redescobrir a linhagem mais próxima de Usui Sensei, através de uma aluna de Hayashi Sensei, a senhora Chiyoko Yamaguchi, criadora do Jinkiden Reiki Kenkiukay, ou Método Direto de Ensino de Reiki. Como o conhecemos hoje, o Reiki é uma terapia holística natural que preconiza que, através da imposição de mãos do Terapeuta Reiki, irradiam-se as vibrações de harmonia da energia vital do Universo (Rei) para restabelecer o equilíbrio da energia vital (Ki) de quem o recebe, podendo refletir assim nas zonas doentes do corpo de um paciente. Mikao Usui (15 de agosto de 1865 ¡ª 9 de março de1926), também conhecido no Japão como Usui Sensei, é considerado o fundador do Reiki. Até meados da década de 1990 pouco se sabia sobre sua biografia, nem mesmo as datas de nascimento e de falecimento. Mikao Usui era entre outras coisas, um monge budista. Nasceu no Japão em 15 de Agosto de 1865, numa pequena Vila designada Taniai, Distrito de Yamagata, Prefeitura de Gifu. Segundo as investigações de Frank Arjava Petter, reveladas no seu livro em parceria com Walter Lubeck e William Rand, ¡°The Spirit of Reiki¡±, Usui estudou Kiko (a versão japonesa do Chi Kung " uma arte oriunda da China para melhorar a saúde através de meditação, exercícios de respiração e exercício em movimento" quando era jovem, num templo de Budismo Tendai, no Monte Kurama, Norte de Kyoto. Nas práticas do Kiko usa-se a própria energia vital para a cura de outras pessoas, ficando o doador dessa energia, desvitalizado. Algo que não foi do agradado a Mikao Usui e que lhe terá feito nascer à semente daquilo que hoje conhecemos como Reiki. Segundo William Rand (no mesmo livro), Usui viajou depois por todo o Japão, China e Europa em busca de conhecimento nas áreas da medicina, psicologia,religião e desenvolvimento espiritual. Numa dessas etapas, juntou-se a um grupo designado Rei Jyutu Ka, onde a sua formação acerca do mundo espiritual foi fortificada. Todo o intenso e continuado interesse no conhecimento teriam criado as fundações da incrível bênção que deixou à humanidade. A sua formação e clareza mental ajudaram-no a conseguir um emprego como secretário de Shinpei Goto, então responsável de um Departamento de Saúde e Bem Estar e mais tarde Presidente de Kyoto. Aqui, Usui conheceu muitas pessoas influentes de todo o Japão tendo iniciado um negócio por conta própria com bastante sucesso. Em 1914, o negócio começou a correr mal e Usui decidiu tornar-se monge budista. Voltou mais tarde ao Monte Kurama, onde tinha estado a estudar Kiko quando era jovem. Usui iniciou então um retiro de vinte e um dias onde jejuou, cantou, orou e meditou. Uma dessas meditações poderá ter sido ficar debaixo de uma cascata do Monte Kurama com a água a cair sobre a cabeça, para abrir e purificar o "chakra da coroa", uma prática que é efetuada ainda hoje pelos monges do Templo Kurama. No final do retiro, em Março de 1922, Mikao Usui teve a sua experiência de Satori (Iluminação) onde aprendeu a forma correta de utilizar a energia vital (ki) para a cura sem ficar desvitalizado. Usui aplicou então a energia em si próprio e depois na sua família, tendo aberto em Abril de 1922 a escola que ainda hoje existe, Usui Reiki Ryoho Gakkai, em Tókio. Hoje essa técnica é denominada Reiki.
http://www.oficinadeervas.com.br/detalhes.php?_produto=590&p=Reiki Os Princípios do Reiki
Desta vez, gostaria de vos falar sobre os Princípios do Reiki. Em tempos, foram o aspecto mais importante da prática do Reiki no Japão e são ainda vistos, hoje em dia, como a peça principal do Reiki na tradição Japonesa. No início da minha prática de Reiki, desvalorizava-os bastante, mas agora, penso neles diariamente. E espero que tu também faças o mesmo. As palavras de Usui sobre os Princípios Na entrevista que Usui deu aos seus alunos, juntamente com o material dos seus ensinamentos, ele disse que, primeiro, temos de curar o aspecto mente/espírito antes de o corpo poder ser curado com sucesso. Dizia isso, porque descobriu que os seus clientes regressavam, depois de terem sido curados, com o mesmo problema, ou similar. Para resolver este problema, surgiram os Princípios do Reiki. Na cultura Japonesa era e ainda é comum ter uma base ética para uma tradição espiritual. Nas artes marciais e outras artes tradicionais do Japão são dados ao aluno tópicos, para que ele possa levar uma vida de felicidade. E era isto que o Sensei Usui pensava do Reiki. Ele chamava-lhe "A arte secreta de convidar a felicidade " o medicamento espiritual para todas as doenças (do corpo, mente e espírito). Obstáculos no Caminho Mas há obstáculos no caminho para a felicidade e que surgem quando tentamos atingir o nosso objectivo. Nas palavras do Sensei Usui, uma pessoa que é transformada pelo Reiki é uma pessoa cuja mente se tornou como -Buddha-. Tu e eu sabemos que ainda estamos longe disso, mesmo apesar de termos experienciado um ou outro vislumbre do divino pela graça de deus. Há sempre trabalho a fazer. Os Princípios do Reiki ajudam-nos a abrir cada vez mais, em amor e compaixão. Ajudam-nos a largar a prisão da mente pequena – o ego, individualidade ou personalidade: uma grande tarefa! A orientação de Chiyoko Yamaguchi
A minha professora, Chiyoko Yamaguchi disse-me, uma vez, o que pensava dos Princípios do Reiki: ela disse que devemos incorporá-los na nossa vida, que devemos respirá-los, vivê-los, incorporá-los com todo o nosso coração. Ela disse que os primeiros quatro são para o teu próprio trabalho interior. O último, disse ela, é o mais importante de todos. E brota em nós, quando os quatro primeiros são integrados. Um dia, em 1999, compreendi que os princípios têm um carácter mântrico, quando são pronunciados em Japonês. O Sensei Usui sugeriu que os disséssemos uma ou duas vezes por dia e que sentíssemos o seu significado no nosso coração enquanto os dizemos. Quando traduzidos, para Inglês ou para qualquer outra língua, perdem o seu poder. Um Mantra é uma palavra ou uma frase imbuída de um princípio espiritual. É uma palavra ou frase que tem uma alma e esta alma toca a alma da pessoa que os recita. Quando a alma é tocada, a cura verdadeira pode acontecer … Sei que já leste ou praticaste os Princípios do Reiki em Japonês, mas quero convidar-te a fazê-lo todos os dias, para o fazeres agora… enquanto lês estas linhas. Os Cinco Princípios do Reiki (em Japonês "Gokai") Kyo dake wa Ikaru na Shinpai suna Kansha shite Goo o hage me Hito ni shinsetsu ni A tradução destes Cinco Princípios é muito clara e simples. A primeira frase -Kyo dake wa- significa "só por hoje" ou "só hoje". O meu professor espiritual Osho costumava dizer "amanhã nunca chega" e é assim que -kyo dake wa- é para ser compreendido. Significa, fica no Agora, fica aqui e larga todos os sonhos do futuro e as memórias do passado. Fica aqui e entras naquilo que o Sensei Usui procurou no Monte Kurama; entras no Anjin Ryumei, um estado interior de contentamento, aconteça o que acontecer fora e dentro de ti - agora - Kyo dake wa. Ikaru Na O primeiro princípio -Ikaru Na- significa não te zangues. Isto não quer dizer que nunca mais te zangues. Às vezes, a zanga é a única reacção apropriada. Pode ser boa para ti e pode realmente ser boa para a pessoa a quem a zanga é direccionada. Às vezes, o outro precisa de ser abanado para sair da sua inconsciência. Às vezes, é bom para ti veres que ainda és tão humano e neurótico como sempre foste; assim, não faças um mau julgamento do teu estado de espírito - mesmo que isso possa doer. A palavra "ikaru" tem um carácter explosivo. Porém, não permaneças nesse estado de explosividade. Uma outra face da zanga é que ela pode ser tristeza disfarçada. Então, em vez de tentares gerir a zanga, observa a tristeza no teu coração. Toma conhecimento dela, encara-a e sente-a. Chora pelas perdas que tiveste, chora pelos teus seres amados que perdeste sem tentar fazer desaparecer a dor. E verás que a zanga desaparece sozinha . Shinpai Suna A preocupação é uma das substâncias mais tóxicas para o corpo, mente e alma, juntamente com o medo e a culpa. Muitas vezes, actuam como irmãos e aparecem juntos, tornando a tua vida difícil. Mas tu não estás à mercê da preocupação. Se tu entenderes que a não preocupação é pessoal, entendes que é uma doença colectiva (Nota da Tradutora: em Inglês, Frank escreve "doença" desta maneira: "dis-ease" - "tornar as coisas mais difíceis"). Se uma preocupação não é atual, talvez numa próxima vez que ela venha ter contigo, possas vê-la de fora. Olha para ela como se ela não fizesse parte da ti, pessoalmente, e vais ver, de repente, que tens uma opção: ou energizas a preocupação com a tua participação activa ou não. Se não participares nela, vê-la e deixa-la ir. Ela acabará por ficar sem combustível e depois de continuar durante um momento, chegará a parar completamente. E se não houver uma bomba de gasolina por perto, a preocupação morre de fome - até que a próxima preocupação venha ter contigo. A mesma dinâmica se aplica ao pensamento. Observa-o e ele acabará por ir embora. Não te preocupares não vai necessariamente afastar os teus desafios, mas serás capaz de lidar com eles, de forma mais eficaz - com menos sofrimento e mais alegria. E talvez a vida possa ser divertida! Ops!! Kansha Shite Este é o meu favorito: sê grato. Repara que nos é pedido que sejamos gratos por nada em especial. A nossa gratidão não deve ter nenhum atributo ligado a ela. Simplesmente, sê grato por tudo o que a vida te dá. Convido-te a fazer isto agora. Sente a gratidão. Sê grato - sente-a no teu peito. Deixa-a tombar sobre ti como néctar do paraíso-Sê gratidão e o teu coração vai transbordar de uma doçura que te vai impregnar a ti e tudo o que está à tua volta. Gyo o Hage Me Esta frase pode ser traduzida como "trabalha muito" ou "faz os teus deveres". Para sermos capazes de entender isto correctamente, será de grande ajuda conhecermos o background cultural da sociedade Japonesa. A sociedade Japonesa está estruturada num sistema altamente hierárquico. Na hierarquia, os empregos são distribuídos dependendo do estatuto social do indivíduo. A sociedade assim é tipicamente asiática: é colectiva, mais do que individual. Para que o grupo sobreviva, o indivíduo pode sacrificar-se, sem vacilar. Então, numa sociedade assim, uma pessoa faz o seu trabalho, o seu dever sem se queixar disso. É uma coisa que vem com o papel social e o papel és tu, tu és o dever- Tal como aparece no anúncio da Nike "Just do it". Provavelmente, sair-nos-íamos muito melhor muitas das vezes se seguíssemos esta regra, aparentemente simples. É só pôr o lixo lá fora. Hito Ni Shinsetsu Ni A Senhora Yamaguchi chamava ao último Princípio, o culminar do teu trabalho interior. Uma vez integrados na tua vida os quatro primeiros, nada mais há a fazer senão pôr o que aprendeste em acção. Então, Reiki é compaixão, em ação. Nas palavras do Sensei Usui: “Quando encontrares a felicidade (vivendo os Princípios do Reiki), a tua mente torna-se como Buddha e com este espírito, tocas o espírito do outro, transformando-o. Texto de Frank Arjava Petter Tradução: Oficina Natural 2006
(Este texto em Português, está protegido por Copyright. Por favor, se o utilizares, refere a fonte de onde foi retirado.) Gassho
http://www.oficinanatural.com/?page_id=39 Técnicas Japonesas de Reiki
A essência do Reiki está no auto-conhecimento.
O Reiki é uma forma de estar na vida que se aprende há “poucos” anos. Se tivermos em consideração que o Yoga ou o Tai Chi, por exemplo, são milenares, então, o Reiki é ainda um bebé. Assim, segundo o que tenho aprendido (um Professor de Reiki está sempre a aprender), novas Técnicas vão aparecendo… ou será que devo dizer Técnicas mais próximas do Japão, vão aparecendo no Ocidente. Isto porque, a cada momento que nos aproximamos da essência Japonesa do Reiki, vamos percebendo melhor a sua ligação directa com o país onde o Reiki nasceu no Japão e com o homem Budista Tendai, Mikao Usui que, ao ensinar a sua arte, fez desenvolver em cada um dos seus alunos, uma "personalização" deste sistema de Desenvolvimento Humano a que chamamos Reiki, palavra que, segundo muitos investigadores, Mikao Usui nunca utilizou. Daí que, neste momento do meu percurso, tenho imensa curiosidade e tenho maior tendência para me aproximar da essência do Reiki , utilizo-o e ensino-o sem outro tipo de instrumentos mais "ocidentalizados", como pode ser o caso de cristais ou guias espirituais, por exemplo. Pratico mais uma segunda vertente, de Reiki a da utilização de técnicas de mobilizar o ki sobre as outras pessoas, além do processo da minha evolução espiritual – cada vez mais apoiada na perspectiva espiritual Oriental. Aconselho, também, cada praticante de Reiki a tirar um curso de massagem, nem que seja um curso de massagem mais básico, porque o Reiki, aplicado sobre os outros, trabalha anatomicamente. É preciso conhecer o corpo humano, órgãos básicos e ossos, para melhor poder praticá-lo noutras pessoas. Outro conselho: pratique uma arte Oriental, seja marcial ou não. Pode ser Chinesa ou Japonesa. Ajudará a integrar os princípios mais básicos do estilo de vida Oriental. A essência do Reiki está no auto-conhecimento. http://www.oficinanatural.com/?page_id=11 Traditional Japonese Reiki Association A história do Sistema Usui de Cura Natural teve muitas versões que apareceram ao sabor dos mais variados interesses. Escolhemos por isso, a versão TJR (Traditional Japonese Reiki Association) que nos pareceu ser a mais plausivel.
Nascido no dia 15 de Agosto de 1865, no Distrito de Gifu (Japão), Mikao Usui, por volta de 1900, criou um Sistema de Cura Natural baseado na Medicina Oriental. Esse Sistema usava símbolos com seus respectivos mantras e yantras, os quais eram aplicados através das mãos, em sete posições, sobre importantes pontos de acumputura.
Mikao Usui (1865-1926), era um monge japonês, discípulo da Escola de Tendai. Foi quem redescobriu a técnica do Reiki. Como monge, Usui já possuia conhecimento das técnicas de cura dos antigos, que consistia em reequilibrar o fluxo energético das pessoas, chamado pelos chineses de chi, para que TAO (Sabedoria Universal) pudesse se realizar plenamente. A Escola de Tendai, da qual Usui fazia parte, praticava o estudo dos símbolos sagrados e seu uso energético. Usui já conhecia estes símbolos e como usá-los. A grande questão que o levou a redescobrir o Reiki, foi a vontade de saber como ativar a Energia Universal e seu poder de harmonização de um modo mais simples e que pudesse ser usado por pessoas comuns.
O Reiki teve como base antigas práticas energéticas do Taoísmo que permitiam ao curador beneficiar-se e canalizar energia para o paciente, sem esgotar a sua própria. Hoje, a OMS (Organização Mundial de Saúde) a reconhece como a "Terapia do Toque Vibracional".
Sua meta era conectar-se à energia sem ter que gastar os muitos anos de prática em exercício da Yoga Taoísta, por isso, Usui meditou no Templo Kurama, na região conhecida como "espaço energético" onde fez uma meditação (jejum de 21 dias). Após isso, ele passou sete anos num bairro pobre de Kyoto e em 1922, abriu uma escola, onde iniciou/sintonizou muitos estudantes, até falecer em 09/03/1926.
Usui não era Doutor e seu título era Sensei, que significa Professor ou Mestre. O termo Sensei se aplicava no Japão aos professores e mestres de Artes Marciais.
Jiro Asuke, fundador de uma Sociedade de Cura da época, havia comentado que Usui era um curador muito popular, consideravam-no um pioneiro nesse tipo de terapia.
Dezesseis foram os Mestres/Professores iniciados por Usui: Taketoini, Hayashi e Gyuda, também conhecido como Ushida, eram Oficiais da Marinha. Eguchi estudou com Usui em 1923 e passou o conhecimento do Sistema a Miyazuki. Ushida fundou uma Sociedade de Reiki, mas, foi Hayashi que inovou o Sistema Usui de Cura Natural.
Chujiro Hayashi (1874-1941) treinou com Usui em 1925 e usou seu conhecimento para abrir uma Clínica de Cura em Tókio. Hayashi desenvolveu um complexo de posições com as mãos e em sua Clínica, utilizou um método de cura que requeria para cada paciente, aplicação simuntânea de vários curadores (grupo), aumentando assim ao máximo o fluxo de energia, acrescendo novas posições às já existentes, introduziu também um Sistema de graus/níveis em suas classes de Reiki e assim procedendo, treinou curadores e pessoas para ensinar o Sistema.
Falecendo aos 90 anos, em 03/10/1996, Tatsumi (discípulo de Hayashi) arquivou anotações dos seus treinamentos, permitindo que seus símbolos e esboços fossem copiados.
Ao recrutar curadores para a sua Clínica, Hayashi conferia-lhes o nível I em retribuição a três meses de trabalho não remunerado. Os melhores alunos, após nove meses de trabalho sem remuneração, recebiam o nível II. Os que completavam este tempo, tinham a chance de conseguir o nível III após um compromisso adicional de dois anos, quando assistindo Hayashi nas aulas, lhes era então ensinada a iniciação/sintonização e dada a autorização para ensinar.
Em 1936, uma havaiana chamada Hawayo Takata viajou para o Japão para realizar um ritual budista em homenagem ao seu falecido marido, porém, como sofria de dores abdominais, cálculos biliares e um tumor, submeteu-se à internação hospitalar ainda no Japão. Enquanto ela se preparava para operação, uma voz interna lhe falou que esta intervenção não seria necessária e que existia um outro caminho para a cura. Takataconversou sobre isso com seu médico e soube que a irmã dele, a Sra. Shimura frequentava a Clínica de saúde do Dr. Hayasi. Permaneceu alguns meses na Clínica e recebia aplicações Reiki diariamente. Sua condição física melhorou consideravelmente, a doença regrediu e a Sra. Takata, muito impressionada, ficou interessada em aprender mais sobre o Reiki. O Dr. Hayashi terminou por concordar e foi assim que ela começou a aprender o Reiki.
Uma certidão registrada no Cartório de Honolulu em 21/02/1938, declara que ela foi nomeada Professora/Mestra do Sistema Usui, porém isso não lhe conferiu o título de Grã Mestre, simplesmente lhe deu autorização para praticar e ensinar o Método Usui nos EUA. Em 1976, Takata tornou-se ministra ordenada da Universal Church Of The Master e até aquela data, ela só tinha iniciado/sintonizado três alunos ao nível de Professor.
Tatsumi atravessou tudo isso e provavelmente Takata também. Neste treinamento e aplicações não havia permuta de dinheiro e eles tinham que trabalhar um turno de 8 horas, uma vez por semana, durante o termo do compromisso.
Os símbolos passados por Usui, faziam parte de rituais e consistem em um conjunto de três símbolos potencializados por um quarto. Atualmente existem "versões modernas"de alguns destes símbolos. Canalizados por reikianos americanos e possuindo a mesma potência dos Simbolos Tradicionais, elas atraem a preferência dos ocidentais pela maior facilidade em seu traçado.
Inovações aconteceram sim, mas a maioria delas enriqueceram o acervo que nos legou Mikau Usui e o que realmente importa, é o número sempre crescente de canais qualificados pela Alquimia Reiki, neste alvorecer da Nova Era.
http://www.caminhodeavalon.hpg.com.br/Reikipag1.htm
Reiki e Alegria
O riso, a alegria e a vida espiritual Por alguma razão, de uma forma muito generalizada, não se associa uma opção de vida espiritual ao riso e à alegria. A maior parte das pessoas associa a vida espiritual de cada um, a uma espécie de “seriedade” contemplativa. Claro que esses momentos também existem e fazem parte de nós. Mas não sempre. Ao longo do meu caminho, encontrei muitas pessoas que fizeram, há muito, uma opção de vida espiritual. Têm uma pureza que se assemelha à das crianças. Em tudo, inclusivamente em muitos conceitos que a nossa sociedade moraliza, como o riso, os gases, arrotos… ou o sexo, por exemplo. Essas pessoas tinham características gerais idênticas às das crianças, com tudo o que isso acarreta:- uma criança é espontânea; vive de acordo com as suas vontades, desejos, no momento; vive o momento, o agora, não se preocupa com o passado, nem se projecta no futuro; ri e chora sem qualquer razão mais “lógica”: se não quer algo, não quer; se quer, quer. Uma situação destas pode dar origem a uma birra infantil, pensa a maioria dos adultos. Pois pode, se esses desejos instantâneos forem contrariados. A criança salta, pula, grita, ri, chora e, se os adultos não a limitarem, continuará a saltar, pular, gritar, rir e chorar enquanto sentir essa vontade; ri, espontaneamente, das coisas que os adultos chamam “politicamente incorrectas”, ou “pouco diplomáticas”, “socialmente inaceitáveis”. Vivi experiências destas com adultos que conheci; nenhum deles é Português. São Professores de artes espirituais, alguns de Psicologia, com doutoramento, que é o caso de Rakasa Lucero; também Frank Arjava Petter, Patrick Zeigler, Martin Broffman. Em todos eles há um sentido de humor puro (às vezes duro, porque nos confrontamos com a realidade social onde estamos integrados – obriga-nos a deixar de pensar e a sentir o ridículo de certas situações que vivemos e dá mesmo vontade de rir de nós mesmos). Em nenhuma destas pessoas senti a outra vertente do sentido de humor: a crítica corrosiva, o cinismo, o riso não-puro. Havia um riso espontâneo e franco, muitas vezes rindo de si próprios. O riso tem, como a moeda, faces. Optar por uma espiritualidade latente nas nossas vidas, não nos obriga a uma “seriedade carrancuda” constante, como se assim pudéssemos inspirar mais respeito na nossa faceta espiritual. Se o riso flui, ele é expressão pura de alegria e também pode ser uma forma de descarga emocional. Em ambos os casos, não faz mal a ninguém – muito pelo contrário. É deixá-lo fluir, como fazem as crianças. Como adultos, estamos também atentos ao reverso da moeda: identificar o riso cínico e velhaco, de crítica corrosiva. Basta-nos estar conscientes se aquele riso magoa alguém seriamente (a mágoa também pode ser do outro e não nossa). A quem fere o riso de uma criança de um ano?Uma criança de um ano, a rir, consegue pôr uma sala inteira cheia de adultos a rir, como se fosse contágio. É esse riso que se comemora mundialmente a 6 de Maio – Dia Mundial do Riso. A esse propósito, encontrei mais um Professor de Reiki, desta vez, através da net, com um sentido de humor fantástico – James Deacon. Numa parte do seu site, James Deacon faz uma abordagem bem-humorada do Reiki, ligando-o a acontecimentos sociais, culturais, literários da actualidade. Pedi-lhe autorização para traduzir algumas dessas partes para Português. Ele deu-me essa autorização. Podem ler esses textos no original, em Inglês, em www.aetw.org. http://www.oficinanatural.com/?page_id=52 REIKI - AS TRADIÇÕES DO REIKI
Achamos interessante, quando recebemos pessoas nos nossos cursos de Okuden (o segundo grau do Reiki) que dizem "Eu fiz o Primeiro Nível no Reiki Tradicional". Perguntam-nos também com frequência, nos telefonemas que recebemos a pedir informações sobre os nossos cursos: "O Reiki que ensinam, é o Tradicional?".
Perante tantas questões que recebemos, parece-nos importante tentar esclarecer o que é de facto, para nós, o Reiki Tradicional, porque Tradições relacionadas com o Reiki existem várias: da Tradição deixada pelo Dr. Usui, temos constatado que cada Mestre ou Professor de Reiki, molda o sistema, mais ou menos, de acordo com a forma como sente e trabalha com o Reiki. Nesta sequência, desde 1926, data do falecimento de Mikao Usui, até aos dias de hoje, quantas alterações terão já sido efectuadas?
Assim, quando se fala em Reiki Tradicional, é necessário esclarecer a que tradição nos estamos a referir: à tradição veiculada por Hawayo Takata, que teve as influências e alterações introduzidas por Chujiro Hayashi? À tradição de algumas escolas de Reiki mais modernas, que introduziram técnicas tibetanas no sistema, e que logo, são distintas da tradição de Usui? A uma das novas tradições, de alguém que decidiu criar mais uma ramificação do Reiki? Ou à tradição que o Dr. Mikao Usui realmente deixou?
A tradição que Mikao Usui realmente deixou como legado, está «religiosamente» guardada na Usui Reiki Ryoho Gakkai - a Sociedade (que é o significado de "Gakkai") que Usui fundou e que ainda hoje existe no Japão. Acontece que nesta Sociedade (desde o início), só são admitidos japoneses e aqueles que são admitidos, não são autorizados a ensinar Reiki fora da Gakkai.
Dado que muito poucos conseguem chegar ao grau Shinpiden, alguns membros da Gakkai, decidiram alcançar o mesmo grau, fora da mesma Sociedade - caso de Hiroshi Doi, que possui somente o grau Okuden da Gakkai e decidiu criar o seu próprio sistema de Reiki: o Gendai Reiki-Ho (eis outra tradição), após ter recebido vários Mestrados, de Mestres de Reiki Ocidentais.
Parece-nos assim claro que, dada a estanquicidade existente na Gakkai, não existe nenhum Ocidental que tenha recebido o Shinpiden directamente naquela escola, ou seja, não há Mestres de Reiki Tradicional de Usui (que se designa Usui Reiki Ryoho e que significa "Método de Cura Reiki de Usui") fora da Gakkai - aliás (segundo soubemos por intermédio de Hiroshi Doi), Mestre é um título que não se utiliza na Gakkai, tendo sido inserido nas Tradições Ocidentais.
Isto não invalida todavia, que alguns conhecimentos Tradicionais da Gakkai sejam conhecidos no exterior daquela sociedade japonesa - tratam-se de conhecimentos que foram divulgados recentemente ao "Mundo do Reiki", na sequência das investigações do alemão Frank Arjava Petter, que viveu cerca de 10 anos no Japão e conheceu alguns membros da mesma sociedade.
Também Hiroshi Doi (que é membro da Gakkai), tem veiculado informação diversa sobre as práticas originais do Usui Reiki Ryoho - que (felizmente) coincidem com as informações veiculadas pelo supra-referido investigador, autor e professor alemão.
Torna-se deveras interessante constatar como o Reiki tem evoluído no Ocidente e como se desenvolve no Japão: a partir do momento em que alguns praticantes de Reiki japoneses decidiram aprender algumas das tradições de Reiki ensinadas no Ocidente (segundo soubemos por intermédio de Hiroshi Doi), também na Gakkai, começaram a inserir técnicas e teorias praticadas e instituídas no "Reiki Ocidental" - em simultâneo, no Ocidente, insere-se nas tradições existentes, as práticas japonesas conhecidas recentemente.
Perante este cenário, parece-nos por demais evidente que, o Reiki Tradicional de Usui, está-se a perder no tempo - logo, será legítimo, chamarmos "Tradicional de Usui" ao Reiki que praticamos e ensinamos?
A nós não nos parece. Todavia, aprendemos com o tempo a respeitar todas as realidades - algo que não nos impede de termos uma opinião própria.
Por tudo o que aqui escrevemos, termos sempre muita cautela quando empregamos o termo Reiki Tradicional de Usui. Por respeito ao fundador do Reiki, e embora conhecedores de diversas práticas e técnicas Tradicionais de Usui, não consideramos o Reiki que ensinamos "Tradicional de Usui", tal como hoje na Usui Reiki Ryoho Gakkai, ninguém se considera Nível 2, por respeito a Mikao Usui. (saiba mais sobre os níveis da Gakkai).
O Reiki que ensinamos, unifica a tradição deixada por Hawayo Takata, algumas práticas tradicionais da Gakkai, assim como algumas meditações que achamos serem importantes para a integração do Reiki, de acordo com a nossa cultura. Porém, e uma vez que o pilar central do sistema que ensinamos é sustentado pela tradição de Hawayo Takata (principalmente, no que diz respeito ao conjunto de rituais de sintonização que usamos - distinto do que é usado na Gakkai) decidimos designá-lo pelo mesmo nome que a mesma Mestra de Reiki Norte-Americana o designou: Reiki Usui Shiki Ryoho (que significa Método de Cura Natural Reiki de Usui).
Para concluir, parece-nos importante sublinhar que é graças às diferentes tradições e às variações das mesmas tradições, que o Reiki tem chegado a tantos milhares e milhares de pessoas em todo o mundo. A Fonte do Reiki sabe o porquê de tantas variações - conseguir alcançar ou não esse «porquê», faz parte do caminho de cada um - e cada caminho deve ser honrado e respeitado, ainda que não esteja de acordo com aquilo que consideramos ser "o caminho".
Não obstante as tradições, ou os títulos, o que importa realmente são os resultados benéficos.
Confuso? Esperamos sinceramente que não. Se acha que talvez lhe possamos esclarecer alguma dúvida sobre as tradições do Reiki, por favor dê-nos conhecimento da mesma, aqui.
http://www.portais.org/_reiki/int_tradicional.htm
Reiki Símbolos
Dai Koo Myo
Dai Koo Myo - Kanji do Japão
O Reikiano pode usá-lo visando sua proteção. É um símbolo usado como potencializador em qualquer espécie de trabalho do reiki, em qualquer lugar e hora.
Deve ser sempre usado antes dos demais símbolos para amplificá-los, acelerando seus efeitos.
Não é recomendado na três primeiras sessões, pois a energia Reiki estará agindo mais a nível de limpeza.
Hon Sha Ze Sho Nem – Origem nos Kanjis do Japão
É um símbolo que, quando acionado, provoca literalmente a abertura de um portal interdimensional.
É um instrumento de intervenção nas ondas quânticas, onde são rompidas as ligações de tempo passado, presente ou futuro.
É uma via de acesso aos registros akásicos, onde se descrevem a dívida cármica, as obrigações, compromissos, destino, débitos, contratos e propósito de cada um de nós.
Também pode ser utilizado para o tratamento de algo não palpável, como a relação entre duas pessoas.
Enquanto o Choku Rei e energeticamente independente, o Hon Sha Ze Sho Nem e o Sei He Ki são dependentes da energia do Choku Rei para ativar e iniciar suas prerrogativas específicas.
Sei He Ki - Origem Budista
É uma chave de acesso ao nosso inconsciente. O receptor (o cliente) volta a se conectar com seus aspectos emocionais nocivos o suficiente para processá-los e livrar-se deles.
O Sei He Ki atua sobre o corpo emocional e no subconsciente, desabrochando emoções internas escondidas, liberando energias nocivas de raiva, tristeza, depressão, medo, nervosismo etc. e também equilibra ambas as partes do cérebro; também pode ser usado para erradicar vícios: para melhorar a memória e tratar a obesidade (uma causa de cada vez). É um símbolo eficiente para aliviar os seres humanos e os animais principalmente os domésticos, porque eles mantém laços de carinho intenso com seus donos e acabam propensos a participar do mal-estar, medos, depressão, frustrações, etc. dos mesmos.
Choku Rei – origem Taoista
É o primeiro símbolo do Reiki “Energia Cósmica Universal aqui e agora”.
É o símbolo mais poderoso do grupo. É amplificador de energia usado para tudo. Amplia a capacidade, a força ou a potência da energia usada no nível I.
É o símbolo que traz luz para o local e permite a conexão imediata com a Energia Primordial Cósmica. Traz a energia de outros planos dimensionais para o mundo físico, daí a possibilidade de tratar nossos corpos mais densos. O Choku Rei atua equilibrando primordialmente o corpo físico e o etérico.
Raku: Concluir/completar, alcance do nirvana inferior, esvaziamento do ego, aparição da imagem de Buda;Deus/Deusa Interior. Liberdade, iluminação, paz total. Libertação da ilusão do mundo material, libertação do corpo e da reencarnação, cura total. No Budismo, esse símbolo é usado dos pés até o chakra da coroa para afastar um espírito, entidade ou ser de um corpo. No Reiki, é usado do chakra da coroa aos pés para absorver a energia do Universo para o corpo/ser. (Intenções opostas e significado: Reiki é o uso material dos símbolos, Iluminação é o uso espiritual budista. O pensamento budista considera o corpo e sua cura irrelevantes.) (Definição dada pelo Reiki: o raio de luz, conclusão, integração.)
Nestes tempos de mudanças na Terra, o Reiki faz parte da cura da Humanidade e do Planeta. Ele pertence a todos. É o maior potencial de bondade que pode ser dado às pessoas deste Mundo. Nas culturas ancestrais, o Reiki era Universal e agora chegou o momento de levar o Reiki a todos, de curar a Terra, as pessoas e os animais. Não temos tempo para desculpas nem atrasos. Reconheçamos a necessidade de cura para todos nestes tempos de mudança planetária. O Reiki ajuda-nos a viver com compaixão, harmonia e união. Reiki é o nascimento de um novo futuro para a Humanidade".
Pesquisa: Reiki Aapostilas Oficiais
Autor: Jonny De Carli – Ed. Madras
Reiki e o Ego
A consciência do corpo é o nosso "EU" errado, É o nosso "Ego" Descobrir esse "Eu" deverá ser a nossa missão, Pois procurando a sua fonte, ele irá desaparecer. Tudo que é necessário é a perda do ego! Somos essencialmente uma única consciência! Deixe o Ego dormir para o Reiki Fluir
A física quântica vai ao encontro dos ensinamentos de grandes mestres como Buda e Krishna, que nos ensinam a Amar a tudo e a todos, sem apegos materiais e sem ilusão que o mundo exterior cria em nosso ego humanizado. O espírito só deixará de encarnar em um mundo de provas e expirações, como é a Terra, quando conseguir transcender essa ilusão criada pelo ego humanizado que o impede de Amar Incondicionalmente. Nada neste mundo material nos pertence, nem nos nossos actos exteriores. A única coisa que pertence ao espírito em provação na Terra é o sentimento. O livre-arbítrio consiste em escolher se vamos ou não Amar Incondicionalmente. É preciso ver sempre a essência por trás da aparência. E só o Amor é Real. Este ensinamento é fundamental para se sintonizar com a energia cósmica universal. Não é um título que nos dá o Ser. Quando dizemos constantemente: Eu Sou, Eu Quero, Eu Posso; estamos a deixar o nosso ego fluir! O Ego utiliza-se da nossa mente para agir, é exactamente aí que alimentamos nossos defeitos quando lhes damos ouvidos. O nosso Real Ser não se comunica conosco através dos pensamentos. Ele comunica-se através da Intuição. Temos de "ouvir" a voz do coração, a voz de Deus! Só ouvimos a voz do coração quando atingimos o Silêncio Mental. Reiki e Ego não combinam, pois o Ego mata o Amor Incondicional. Quem diz Eu Sou, Eu Posso, Eu Tenho, não sabe Amar Incondicionalmente. Não precisamos gritar aos ventos "EU SOU", pois perante Deus somos todos Iguais.
O Ego nada tem de Divino. O Ego tem mil caras e mil máscaras. Por vezes é rude, impiedoso, violento cínico, cruel… outras é educado, fino, sincero, amoroso, místico… O Ego usa a máscara que mais lhe convier. O EU, de acordo com as circunstâncias, mostra-se tal como é ou esconde-se sob finas subtilezas. O Ego não é mais que um grupo de "Eus"! Deixe o Ego dormir, para o Reiki Fluir!
Namastê http://monte-kurama-reiki.blogspot.com/2008/10/reiki-e-ego.html Consulta Regressão com Reiki A Regressão com Reiki é um sistema de transformação pessoal e de desenvolvimento humano. O objectivo é construir um melhor futuro compreendendo e reconhecendo as lições das vidas passadas e agindo agora com mais consciência e humanidade. Cada vez mais pessoas são atraídas pela Regressão para perceberem a origem dos seus problemas actuais. A minha experiência tem-me mostrado que de nada vale fazer uma regressão se se mantiverem os padrões de actuação e de pensamento. Assim, quando me procuram para uma consulta de regressão, aplico outras abordagens mais consciencializadoras, responsabilizadoras e eficazes que religam a pessoa à sua vida actual, sendo a regressão aplicada só numa segunda sessão, se for realmente necessária. O que verifico é que, na maioria das vezes, não é necessário fazer Regressão para que as pessoas se sintam capazes de prosseguir com a sua Vida com mais Poder Pessoal.
Regressão com Reiki A Regressão com Reiki é um sistema de cura energética que nos proporciona o acesso a um tesouro de sabedoria que existe em cada um de nós e que nos permite descobrir toda a magia do passado, compreender o presente e trabalhar o futuro. Há situações que o Reiki não cura. Mikao Usui dizia aos seus alunos que: “quando o Reiki não cura é porque há algo que precisa de ser reconhecido ou entendido”. E é aí que a terapia de Regressão com Reiki nos permite reconhecer, entender e curar qualquer aspecto da nossa personalidade, algum medo, insegurança, hábito ou doença, ou desenvolver uma qualidade pessoal (ver Porquê fazer Regressão). A Regressão com Reiki permite-nos abrir as portas do nosso auto-conhecimento, permite-nos ter acesso a traumas de infância ou de vidas passadas que continuam a causar bloqueios na actualidade, curando-os ou aliviando-os. A compreensão é uma energia de cura. Voltar atrás significa encontrar-se conscientemente com coisas que se fez em inconsciência. Um Ser humano que recua liberta o seu passado. Neste método, o terapeuta guia o cliente num relaxamento orientado, para levar a pessoa a um leve estado de hipnose (ALFA) a partir do qual terá acesso consciente às memórias necessárias para trabalhar o tema a que se propôs, com total liberdade de decisão para concluir o processo quando quiser. É a pessoa quem explora as suas memórias, contando sempre com a experiência do terapeuta e a presença constante do Reiki. Neste sistema a pessoa acede somente às memórias para as quais está preparada, enquanto a Energia vai curando o que é revivido ou relembrado. A Regressão com Reiki ensina-nos que a consciência é imortal e o mesmo se passa com diversos aspectos da personalidade. Frequentemente, a alma regressa a uma nova vida com os mesmos talentos e capacidades que uma pessoa demonstrara numa vida anterior, bem como fraquezas ou problemas físicos. Há alturas durante uma Regressão com Reiki em que as pessoas têm acesso a talentos desconhecidos na vida presente, depois de os terem recordado (e despertado) em vidas passadas. O acesso a vidas passadas, mesmo que tenham sido difíceis, sofridas, violentas, mostra-nos que a Alma nunca morre. Dá-nos a dupla consciência da vida actual e da vida passada. Adquire-se um conceito muito mais lato da vida e das suas possibilidades, proporcionando paz através de uma compreensão mais vasta. Razões para fazer Regressão Os motivos para fazer Regressão são ilimitados, tal como as possibilidades da terapia. A Regressão com Reiki não é a cura de todos os males, mas é uma importante ferramenta energética. Para mim, a curiosidade não é um motivo para fazer regressão. No meu entender, a regressão deve ter um objectivo concreto que seja útil para a vida actual. Assim, consegue-se explorar as memórias que nos trazem compreensão e uma nova luz à nossa vida. O objectivo da regressão é construir um melhor futuro compreendendo e reconhecendo as lições das vidas passadas e agindo agora com mais consciência e humanidade. Os motivos nomeados de seguida são apenas alguns dos que validam a importância desta terapia. Problemas de Relacionamento Quando a causa de relações desarmoniosas não está na vida actual, a Regressão pode ajudar na compreensão e cura das mesmas como em situações de:
• Relações desarmoniosas pessoais ou profissionais; • Ciúmes; • Sentimentos de posse nos relacionamentos; • Entre outras.
Personalidade e Sentimentos Alguns traços da nossa personalidade têm origem desconhecida e podem ser compreendidos e, consequentemente, melhorados e/ou curados, como:
• Ansiedade persistente e inexplicável; • Timidez sem sentido; • Tristeza constante; • Frequência de pensamentos negativos; • Sentimentos de solidão e/ou abandono; • Sentimentos de culpa; • Dificuldade em mostrar afecto; • Insegurança permanente; • Angústia; • Agressividade; • Submissão; • Falta de perspectivas de vida; • Revolta interior; • Sentimento de vazio interior; • Sentimentos de inveja; • Dificuldade em tomar iniciativas; • Pouca auto-estima; • Viver preso ao passado; • Pensar em suícido sem razões aparentes; • Sentimentos de saudade muito forte; • Não conseguir perdoar alguém; • Dependência de remédios; • Perfeccionismo; • Necessidade de se lavar ou de limpar a casa constantemente; • Dificuldade em falar uma determinada língua que domina na escrita; • Não gostar de dançar; • Dificuldade em lidar com o dinheiro; • Entre muitos outros.
Compreensão dos Medos O medo impede-nos de agir positivamente em muitas circunstâncias, mas faz parte da natureza humana ter alguns medos. O que define a necessidade de se fazer uma terapia para compreender um determinado medo é a intensidade do mesmo e a forma como influencia negativamente a vida da pessoa.
Os medos mais vulgares: • Do fogo; • Do escuro; • De multidões; • De um animal em particular; • De lugares fechados ou altos; • De nadar no mar; • De viajar de avião; • Da morte (própria ou dos que amamos); • Do parto; • De violência; • De envelhecer; • De sangue; • De determinado objecto ou palavra; • Da solidão.
Raiz dos vícios Os vícios podem ter raízes profundas que com a Regressão com Reiki podem ser compreendidas e abrir portas para um processo de cura, como:
• Fumar; • Beber; • Consumir drogas; • Jogar, roubar ou comprar compulsivamente.
Problemas de sono A Regressão com Reiki permite entender o porquê das insónias ou de pesadelos recorrentes, de sentir-se fora do seu corpo ou de sentir uma pressão que o prende à cama ou de acordar frequentemente exausto.
Problemas sexuais Dificuldades no desempenho sexual, ejaculação precoce, frigidez e/ou dificuldade no acto sexual, determinada tendência sexual ou padrões de comportamento sexual são alguns problemas que se podem compreender com a regressão.
Problemas físicos ou doenças Alguns sintomas físicos actuais e que são inexplicáveis podem ter origem noutra vida. Há também sintomas que advêm de padrões de comportamento na vida actual e cuja origem pode estar noutra vida ou mesmo na actual. Esses sintomas, em geral, não são explicados, nem curáveis através da medicina convencional, como por exemplo:
• Dores localizadas sem causa aparente; • Alergias; • Dores de cabeça constantes; • Quistos no peito ou nos ovários; • Diversos tipos de cancro; • Bronquite asmática; • Sinusite; • Miopia ou estrabismo; • Ressonar; • Problemas de audição; • Problemas no estomâgo e intestinos; • Dificuldade em engravidar; • Incontinência urinária; • Gaguez; • Falta de memória; • Sensação frequente de ter os pés a queimar.
Problemas de peso Salvaguardando o facto de poder existir uma tendência genética para os problemas de peso, pode-se procurar compreender com a Regressão com Reiki alguns aspectos como a obsessão ou repulsa por comer e ainda a dificuldade em emagrecer ou engordar.
Vocação Profissional Há aspectos profissionais que podem ser compreendidos através da Regressão, nomeadamente o facto de se encaixar tão bem em determinada profissão, a razão da frustração com a profissão actual ou de problemas de relacionamento profissional.
Qualidades Pessoais Não é comum, mas a Regressão com Reiki permite desenvolver qualidades pessoais como:
• Compreender a nossa missão nesta vida; • Aperfeiçoar ou resgatar o gosto pelas artes; • Desenvolver a compaixão, a simplicidade, a humildade ou o amor incondicional. Imaginação ou Realidade? De um modo geral, a Regressão com Reiki cura qualquer aspecto da nossa personalidade, algum medo, insegurança, hábito ou doença, e desenvolve qualidades pessoais. Será que os problemas desapareceriam se as pessoas estivessem apenas a fantasiar? É importante entendermos que a imaginação é uma potencialidade interior. A imaginação é uma energia e a mente movimenta-se através dela. E o corpo segue-a. Por exemplo, no yoga de calor os lamas tibetanos permanecem na rua sob temperaturas negativas, usando uma técnica particular: imaginar que estão a transpirar. E, na verdade, começam a transpirar! O corpo dos lamas aquece realmente, mas esta realidade é criada através da imaginação. Os Sentidos na Regressão Estamos conscientes da dimensão exterior dos nossos sentidos e esquecemo-nos que cada sentido tem uma dupla dimensão. Por exemplo, os olhos. Só estamos habituados a olhar para o que nos rodeia, mas os olhos também podem ver dentro de nós. Essa é a dimensão interior da visão. Só na audição temos alguma consciência de que podemos ouvir o exterior e o nosso interior. Os cinco sentidos têm duas portas, uma que abre para o mundo exterior e outra para o mundo interior. Com o tempo, esquecemo-nos desta realidade. A dupla dimensão dos sentidos é muito importante na terapia de Regressão. O cliente tem os olhos fechados mas pode ver imagens de vidas passadas. As suas mãos estão paradas, mas pode sentir que segura uma peça de fruta. Não está a comer nada, mas pode sentir o cheiro e o paladar. Pode inclusive ouvir conversas, sons da natureza ou outros ruídos, que só ele ouve na dimensão interior da sua audição. É a partir desta dimensão interior que as portas se abrem para o desenvolvimento da Regressão e a experiência do facilitador tem um papel muito importante no incentivo e no desenrolar do processo. Os cinco sentidos têm um complemento precioso numa Regressão: o sexto sentido, a intuição. Numa Regressão, o sexto sentido permite-nos simplesmente saber por exemplo, que se está em Roma no ano 38 d.C., que se é uma mulher com 38 anos e se tem três filhos, apesar de não se ter imagens que o demonstrem ou comprovem. Simplesmente sabe-se! Numa Regressão, as revelações espontâneas podem ser inesperadas e de extrema utilidade, porque nada acontece por acaso. Há casos em que as memórias chegam como pensamentos, o que pode levar a pessoa a colocar em causa a informação a que está a aceder, simplesmente porque na maior parte da bibliografia existente sobre Regressão se descreve o processo como um desenrolar de visões quase como um filme há muito esquecido. Independentemente do modo como a pessoa tem acesso à informação, cabe ao terapeuta ajudá-la a compreender a sua importância e a instrui-la para trabalhar qualquer dado novo, sem julgar.
Pilares Básicos 1º O relaxamento: A pessoa deve estar confortável, relaxada e com o menor número de medos possível, devendo manter a mente aberta, sem tentar controlar o processo. 2º Observação: Através da dimensão interior dos sentidos a pessoa deve observar, sem expectativas, nem julgamentos, deixando simplesmente que as imagens, sensações ou outras manifestações aconteçam com naturalidade. 3º Honestidade: O cliente deve ser completamente honesto sobre o que se está a reviver ou a relembrar, partilhando-o com o terapeuta para que este o possa orientar; 4º Não julgamento: A pessoa deve deixar fluir as memórias e não deixar que o julgamento bloqueie o processo de Regressão. O julgamento é a principal razão porque as pessoas não conseguem fazer uma Regressão com sucesso. Nestes casos, as pessoas ou pensam que é tudo uma fantasia, ou não gostam de se ver em determinado papel, ou não se sentem bem a partilhar determinado acontecimento, ou sentem que são boas demais para terem sido tão más no passado. 5º Confiança na sabedoria da sua Alma: O medo de sofrer é outro travão à regressão. Se a pessoa começa a reviver um passado doloroso, terá tendência a evitá-lo. É importante entender que, certamente, não é a alegria e a felicidade do passado que estão a causar os problemas na vida actual. Enfrentar o medo é um acto de coragem. A chave está em confiar na sabedoria da sua Alma que lhe vai mostrar exactamente o que precisa de saber para melhorar e evoluir. 6º A presença constante do Reiki: O Reiki permite processos de relaxamento e cura mais harmoniosos e profundos, mesmo a nível kármico. Uma pessoa honrada e respeitada pode não gostar de se ver numa vida passada como uma prostituta ou um assassino. O Reiki ajuda na compreensão e na integração dessa memória. É muito importante que se entenda que a regressão é, no fundo, uma recapitulação que deve ser feita com bondade carinhosa e dedicação, como aprendizagem. Reencarnação Reencarnar designa a transição da nossa Essência Eterna ou Alma de um Ser para outro Ser, servindo a morte física de conclusão de cada experiência física da alma. Cada vez mais pessoas acreditam que a vida só faz sentido se houver algo mais que nascer, crescer, estudar, trabalhar, procriar e morrer. Cada vez há mais pessoas a entenderem que não somos um corpo com uma Alma, mas sim uma Alma que tem um corpo que lhe serve de veículo de aprendizagem na Terceira Dimensão. A reencarnação faz parte do processo de evolução da Consciência. Vida após vida, reencarnamos vivendo diferentes experiências de forma a desenvolvermos a nossa Consciência. A reencarnação permite-nos agir, trocar energias, criar. A REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA No papiro egípcio Anana que remonta a 1320 a.C. está escrito que: “O Ser humano retoma à vida várias vezes sem se recordar das existências anteriores, excepto em sonhos. No final, todas as vidas ser-lhe-ão reveladas”. Tanto no Judaísmo como no Cristianismo, as raízes na reencarnação são muito profundas. Compreende-se hoje que a repressão dos ensinamentos de vidas passadas foi uma questão política e não espiritual. No Judaísmo existiu uma crença fundamental na reencarnação ou gilgul durante milhares de anos. Essa crença constituiu uma pedra angular da fé judaica até cerca de 1800-1850, altura em que a urgência de "modernizar" e de ser aceite pelo sistema ocidental mais científico transformou as comunidades judaicas da Europa Oriental. No entanto, até essa altura a crença na reencarnação foi fundamental e constituiu um dos conceitos básicos. Nas comunidades Ortodoxa e Chasidic a crença na reencarnação ainda hoje se mantém inabalável. A Cabala, literatura mística judaica datando de há muitos milhares de anos está cheia de referências à reencarnação. Na história da Cristandade verificou-se que as referências primitivas à reencarnação, existentes no Novo Testamento, terão sido eliminadas no século IV pelo imperador Constantino quando o Cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano. Segundo parece, o imperador terá sentido que o conceito de reencarnação ameaçava a estabilidade do império. Os cidadãos que acreditassem que poderiam ter uma outra oportunidade de vida poderiam mostrar-se menos obedientes e cumpridores da lei do que aqueles que acreditavam num único Dia do Juízo para todos. No século VI, o Segundo Concílio de Constantinopla reforçou a atitude de Constantino, declarando oficialmente que a reencarnação era uma heresia. Como acontecera no caso de Constantino, a Igreja receava que a ideia de vidas anteriores enfraquecesse e minasse o seu poder crescente, concedendo aos fiéis demasiado tempo para procurarem a salvação. Chegaram à conclusão de que o látego do Dia do Juízo era necessário para garantir as atitudes e comportamento adequados. Na Índia, e em muitos outros locais, a reencarnação constitui ainda um forte dogma. Na Europa assiste-se cada vez mais a um despertar para este tema, esclarecedor de muitas perguntas sem respostas. Para compreender a reencarnação, basta reflectir um pouco sobre o meio onde nasceu. Os seus pais, amigos, familiares e as ligações kármicas; serão fruto do acaso? Se reflectir sobre os seus tempos de estudante, constatará que houve línguas ou outras disciplinas que aprendeu com maior ou menor facilidade; os sons de determinada língua podem até causar-lhe mau estar; será fruto do acaso? Um determinado sentimento, um pensamento que lhe ocorre à mente sem razão aparente, um cheiro, um lugar ou uma pessoa que lhe faz lembrar não sabe bem o quê ou quem, as crianças que nascem já com determinadas aptidões ou faculdades, será por mera casualidade? . OBJECTIVO: EVOLUÇÃO A Alma reencarna quando tem lições a aprender como amor, compaixão, solidariedade, tolerância, paz interior, paciência, etc. Antes da Alma reencarnar, escolhe o que quer aprender. Para atingir essa aprendizagem, decide os chamados pontos de destino que são os acontecimentos principais da sua vida futura, define as pessoas principais que vai encontrar (algumas serão almas-companheiras de muitas vidas) e até os locais e circunstâncias em que os pontos de destino vão ocorrer. A aprendizagem da Alma irá depender do seu Livre Arbítrio enquanto ser terreno (que escolhas vai fazer, como vai reagir às situações que escolheu para viver), mesmo que ele a afaste do seu objectivo de aprendizagem. É aqui que a palavra karma ganha sentido. No fim dessa vida, a Alma vai perceber o que aprendeu e o que ainda lhe falta aprender. É no período entre vidas, em planos mais elevados de consciência, que se dá um grande crescimento através de uma forte aprendizagem em que revemos a nossa vida, revivemos cada encontro, cada relação. Sentimos não só as nossas emoções, como também as das pessoas que interagiram connosco, as que ajudámos, as que magoámos, amámos ou odiámos, etc. Essas emoções são sentidas muito profundamente e é com elas que aprendemos. É neste período também que planeamos a nossa próxima vida, com a ajuda de entidades espirituais que, eventualmente, nos ajudam também quando estamos nos nossos corpos físicos. O conceituado psiquiatra norte-americano Brian Weiss, que trabalha com regressão há muitos anos, escreve que “o conceito da reencarnação explica e clarifica as nossas relações na vida presente. Por vezes há acontecimentos no nosso passado distante que ainda influenciam as nossas relações actuais. Se conseguirmos compreender a raiz dos problemas em vidas passadas, poderemos sarar a relação no presente. A consciência e a compreensão são forças poderosas de cura.” A Alma ocupa vários corpos, sobrevivendo às mortes físicas. Usa os corpos e as personalidades das diferentes vidas para a sua Evolução. Para atingirmos a compreensão da vida e o equilíbrio necessitamos de experiências diversas e de diferentes formas de viver. Por isso, as nossas vidas podem ser muito diversificadas, mudando a nossa condição de vida para vida: homem ou mulher, rico ou pobre, com violência ou não, solidão ou abundância relacionamentos, diferentes raças e religiões, etc. Esta diversidade permite-nos ter uma visão mais alongada da vida e um reconhecimento de novas possibilidades, levando-nos à necessidade de adquirir novas formas de estar, de reagir, de viver. É importante que se entenda que o caminho da Alma é a Evolução e que tudo isso faz parte e ajuda a Evolução. TEORIAS SOBRE A REENCARNAÇÃO O que mais confunde as pessoas, relativamente à reencarnação, é entender como é que somos cada vez mais a habitar a Terra. Se vamos reencarnando como é que a população mundial continua a aumentar? Tal confusão deve-se somente à visão limitada que as pessoas em geral têm sobre a vida. Se só houvesse vida na Terra a própria reencarnação não faria sentido e, tal como dizia Carl Sagan, seria um tremendo desperdício de espaço não haver vida noutros planetas. Sobre esta questão, Brian Weiss diz “As almas existem em muitas dimensões. São atraídas para este planeta num número cada vez maior porque a Terra é uma escola bastante conhecida. Há muito para se aprender aqui.” Mas porque é que reencarnamos? Há muitas teorias como resposta. Qualquer que seja a teoria em que se acredite, o importante é aceitar que existem muitas realidades possíveis e a grande ilusão está em pensar que apenas uma é a correcta. Para entendermos além do vulgarmente “visível e palpável” temos que expandir a compreensão para maiores possibilidades e conceitos mais vastos. O Reiki permite processos de relaxamento e de cura mais harmoniosos e profundos, mesmo a nível kármico, nomeadamente: • No relaxamento - Dá um sentimento de segurança e protecção à pessoa; • A reviver ou relembrar momentos dolorosos – Algumas memórias podem causar desconforto emocional ou físico, sendo necessário direccionar o Reiki para um maior equilíbrio e consequente fluir das memórias; • Reequilíbrio com a vida actual – Algumas pessoas sentem-se tão bem a reviver determinadas memórias que a aplicação do Reiki nos pés é fundamental para a reequilibrar com a Energia da Terra e com a sua vida actual; • Após a terapia de regressão - Quando achar necessário, o facilitador pode combinar um ciclo de envio de Reiki à distância para que a integração da energia resultante da terapia se dê da melhor forma e para que a cura seja mais rápida, sempre, para o bem supremo da pessoa. Karma Karma é uma palavra do sânscrito que significa, literalmente: acção. É designado geralmente como a Lei da Causa e Efeito. Por exemplo, se lançarmos uma pedra (acção ou causa) num lago provocamos uma série de ondas concêntricas (efeito).N Nesta perspectiva e segundo as leis do karma, tudo o que acontece nas nossas vidas é o efeito de uma ou mais causas que podem ter origem tanto na vida actual, como em vidas passadas.Todas estas causas estão inscritas nos registos akáshicos da alma, por isso tudo o que fazemos ou deixamos de fazer nesta ou noutras vidas gera efeitos tanto na vida presente como em vidas futuras. Numa Regressão podemos reconhecer as causas dos efeitos na nossa vida actual e, consequentemente, permitimos a cura dos efeitos. Para muitas pessoas o karma é algo negativo. Na realidade, não há um mau karma. O karma é a nossa oportunidade para usar uma experiência que nos ajudará a crescer e a compreender, a evoluir. Ou seja, o karma não existe como um prémio ou uma punição, mas como uma forma de purificar a alma. As nossas acções geram sempre energia (positiva ou negativa) e o karma é a oportunidade que o Universo nos dá para equilibrarmos o que originámos. O karma faz com que nos deparemos com situações através das quais essa energia pode ser equilibrada. Transmutar o Karma é equilibrar a sua força e transformá-la em energia pura e equilibrada, com sentimentos de amor e compreensão. Também há situações que vivemos que não são derivadas de karma, mas as nossas reacções às mesmas podem ser criadoras de karma. Ao atrairmos situações que nos colocam em contacto com o nosso Karma, podemos compreender o nosso pensamento e actuação, libertando parte dessa energia que criámos. E quando corrigimos os nossos actos e pensamentos estamos a equilibrar a energia podendo até anular o karma. O karma pode provir de atitudes, sentimentos, acções ou do que não fazemos. Com alguma frequência encontramos pessoas que na vida actual se recusam a agir e a aprender. Esta situação é também criadora de Karma. Esta recusa pode ter origem noutras vidas por, por exemplo, terem tido capacidades que eram demasiado avançadas para a época e terem sido penalizadas por isso. Quando recusamos/ignoramos a nossa responsabilidade, a situação kármica ganha força e o seu impacto será cada vez maior até ao ponto em que não podemos mais recusar ou ignorar a nossa responsabilidade. E quando a alma estiver purificada (o positivo e o negativo anulam-se), conclui o ciclo kármico (vidas que vivemos para libertar o karma negativo de vidas anteriores) e está preparada para outros níveis de existência.
Os Registos Akáshicos Akásha é um termo sânscrito que designa a substância primordial sobre a qual se registam os acontecimentos das nossas múltiplas existências, da evolução do nosso verdadeiro Ser. A informação guardada na akásha inclui as nossas acções, desejos, esperanças, sonhos, o que foram as nossas vidas passadas e o que deveriam ter sido, futuros prováveis e os seus objectivos. É importante compreender que os akásha são essencialmente memórias de sensações (gustativas, auditivas, tácteis, visuais ou olfactivas) acompanhadas - ou não - de imagens. Daí a importância de não se menosprezar nada do que surge durante uma Regressão, mesmo quando são só pensamentos. No nosso processo evolutivo imprimimos mais ou menos profundamente situações ou atitudes no Akásha, dependendo da energia que colocamos nelas. Ou seja, a força dos acontecimentos vai afectar não só o futuro na vida actual como o de vidas futuras. Essa força só é libertada quando tomamos consciência dela, a compreendemos e equilibramos. Os registos são mutáveis porque são afectadas continuamente por tudo o que fazemos, sentimos e aprendemos. Assim, quando acedemos a uma vida passada e a compreendemos, bem como às suas lições, podemos mudar os registos akáshicos (incluindo os do futuro). Isso pode mudar muita coisa, porque ao compreendermos uma das nossas vidas podemos alterar as nossas emoções, pensamentos, atitudes e intenções sobre o presente e passado. Isso muda a nossa vibração, que afecta também a vibração de quem nos rodeia e de quem as rodeia a elas. ACEDER AOS REGISTOS AKÁSHICOS O acesso aos nossos registos akáshicos (individuais ou colectivos) podem acontecer durante o sono, em sonhos ou quando realizamos uma tarefa diária, mecânica em a nossa mente relaxa e surge-nos uma determinada imagem ou memória. Os registos akáshicos também se podem manifestar através de uma pessoa, local, imagem, sensação, ruído ou melodia, etc., que nos desperte a sensação de dejá vu. Se não estivermos sensibilizados para este facto podemos facilmente deixar escapar a resolução de um problema actual. A regressão (espontânea ou não) é uma outra forma de aceder aos registos akáshicos. Progressão Os registos akáshicos contêm informação tanto do passado, como do futuro. Aceder ao futuro é precisamente como aceder ao passado, uma vez que, os conceitos de tempo e espaço são terrenos e necessários à experiência terrena, mas não, elementos essenciais à nossa existência primordial. Assim, quem necessita do conceito tempo como o conhecemos (passado - presente - futuro) é a mente consciente, mas, a partir do momento em que predomina a mente subconsciente, o conceito tempo deixa de ter a relevância que normalmente lhe atribuímos. Uma pessoa designada por vidente, é na realidade, uma pessoa que consegue aceder aos registos do futuro. Também podemos aceder a estes registos através dos sonhos (somos todos potenciais videntes!). É muito importante sublinhar que o futuro de uma pessoa não está decidido, o seu futuro será o reflexo dos seus actos passados e presentes. Assim, se se tem uma visão sobre o futuro, isso quer somente dizer que com o actual curso de acontecimentos, o futuro será assim. Caso você mude as suas atitudes, acções e pensamentos, o seu futuro poderá ser outro. Existe uma multiplicidade de futuros possíveis. O nosso futuro depende das nossas escolhas e acções no presente. O futuro colectivo e o nosso futuro individual a longo prazo, bem com do próprio Planeta dependem das escolhas e acções de todos no Passado, Presente e Futuro próximo. É aqui que reside o principio de sermos Co-Criadores. A progressão deve ser utilizada de forma muito prudente, cuidadosa e moderada. É importante que a pessoa perceba que o que quer que apareça são futuros prováveis e que qualquer atitude, pensamento e acção pode mudar o que vê. Após uma regressão a uma vida passada em que a pessoa extrai uma lição, pode-se conduzir a progressão (com contagem progressiva) para ver como é viver com essa compreensão. Pode-se também conduzir uma progressão para que a pessoa veja os vários futuros prováveis, dependendo das decisões que tomar em relação a algo que a preocupa. Aqui é muito importante, frisar a probabilidade. A ideia nesta situação é ajudar a pessoa a tomar decisões mais sensatas, não condicioná-las, programá-las. O futuro é um destino flexível que pode ser alterado a cada segundo. Quando vemos um futuro, não somos obrigados a entrar nele. Podemos mudar todo o percurso da nossa Existência com as nossas decisões. Há pessoas que acedem a situações difíceis e que ficam condicionadas por um futuro provável e cabe ao facilitador avaliar se é aconselhável fazer uma progressão. Caso tenha qualquer dúvida, o facilitador não deverá fazer a progressão. Almas Gêmeas Muito se fala em almas gémeas, como se só houvesse uma alma gémea para cada um de nós, mas como vimos pela Teoria Monádica, existem mais. Reconhecer uma alma gémea pode ser imediato, com um sentimento súbito de familiaridade com alguém que se acaba de ver, de a conhecer profundamente muito para lá do que a nossa consciência poderia conhecer, por vezes, mais até do que aos nossos familiares. Confiar nela tão rapidamente que a nossa razão até pode julgar ser imprudente. Também pode ser um processo lento e subtil. Nem todos estão preparados para o reconhecimento imediato. E se um reconhece de imediato e o outro não, pode ser necessária muita paciência por parte do primeiro. Este reconhecimento pode se dar com um olhar, com um sonho, uma memória ou somente um sentimento. As almas gémeas não são somente possíveis pares românticos. Podem ser o pai, a mãe, um filho, um irmão ou um verdadeiro amigo. Nem sempre casamos com uma alma gémea, mas com uma alma companheira à qual estamos menos ligados, mas que tem algo para nos ensinar ou para aprender connosco. Por vezes, as almas gémeas surgem na nossa vida, não para casar ou para uma relação amorosa, mas para cumprir uma tarefa acordada, para aprenderem algo, após o que seguem a sua vida. A Cura Sigmund Freud (1856-1939), médico neurologista e fundador da Psicanálise, descobriu que a cura emocional se dá quando o trauma ou as causas de um problema ou de uma doença são trazidas à consciência e libertadas através duma catarse. Segundo Freud, quando se dá a catarse (a lembrança, seguida de libertação emocional), a cura dá-se mais rapidamente porque o paciente compreende que se trata de algo do passado. O processo de cura pode também dar-se quando a pessoa observa os eventos que a levam a uma compreensão da origem do seu problema. Assim, o processo de cura desencadeia-se quando a pessoa compreende a(s) causa(s) do seu problema. Quando compreende que determinado problema tem um (ou mais) motivo(s), tem uma (ou mais) explicação(ões), que muitas vezes nem sequer se prende(m) com a vida actual, os bloqueios energéticos que sustentam esse problema, são libertados havendo como consequência, reflexos a todos os níveis do seu Ser. Pessoalmente, acredito também que, com intensidade diferente, a cura atinge outros Seres que tenham estado envolvidos na origem dos bloqueios, bem como os Seres que tenham sido afectados pelos mesmos na vida actual e as outras Extensões da sua Mónada. A compreensão da origem de um problema pode levar, também, ao entendimento interior das soluções mais adequadas à resolução do mesmo (como uma reacção diferente daquela que se teve noutra vida, a um entendimento global do evento e das intenções dos indivíduos, etc.). A Regressão e Progressão com Reiki pode curar (até instantaneamente) problemas ou iniciar o processo de cura, mostrando padrões destrutivos e repetitivos, levando-nos à consciência de que já não desejamos ou não necessitamos deles na vida actual. Podem ocorrer igualmente também experiências de vidas felizes para curar um padrão negativo da vida actual. Na minha experiência, tenho constatado que nem sempre é necessário passar pela dor do acontecimento original, nem pela libertação emocional para que a cura aconteça. Aliás, para algumas pessoas, o reviver/relembrar demasiado intenso pode ser impeditivo da continuação do processo bloqueando, assim, as memórias. Assim, confio totalmente na Sabedoria da Alma da pessoa e dos seus Aliados Espirituais que a guiam da melhor forma às experiências e com o grau de percepção que melhor a ajudarão a atingir a sua cura. A aprendizagem sobre a consequência das nossas acções não é necessariamente imediata, podendo ser necessárias várias sessões ou outros métodos terapêuticos em simultâneo, uma integração gradual dos ensinamentos e, em especial, abertura e vontade para transformar a sua vida. Também é necessário perceber que, por vezes, a evolução da alma da pessoa depende de determinada experiência e, ainda que haja uma vontade consciente de se curar, a cura não ocorre (aparentemente). A Regressão e Progressão também pode originar a abertura a algumas faculdades e aptidões que tivemos noutras vidas ou que poderemos ter em vidas futuras e que, muitas vezes, nesta vida repudiamos. Por exemplo, alguém que numa vida tenha usado mal uma capacidade ou que sofreu por a ter, pode recusá-la nesta vida. Sentir a essência da alma que passa por várias vidas ajuda-nos a reconhecer essa essência na vida actual. Torna-se claro que cada vida é uma oportunidade de crescimento e de evolução. Além disso, ao termos consciência de que a morte é somente física e que, frequentemente, voltamos a encontrar aqueles que escolhemos como companheiros de Viagem, leva-nos a perder alguns medos e a compreender factos actuais. O acesso a vidas passadas, mesmo que tenham sido difíceis, sofridas, violentas, mostra-nos que a Alma nunca morre. Dá-nos a dupla consciência da vida actual e da vida passada. Adquire-se um conceito muito mais lato da vida e das suas possibilidades, proporcionando paz através de uma compreensão mais vasta.
HIPNOSE
A palavra hipnose deriva do grego “hipnos” que significa “sono” e da palavra latina “osis” que significa “Acção”ou “Processo”. O sono ou hipnos acontece quando a mente reduz a sua actividade, mas a pessoa não deixa de estar consciente. O processo é bastante fácil de perceber por quem pratica meditação. Joshua David Stone escreveu: “A maior parte do meu trabalho não consiste em hipnotizar pessoas, mas em acordá-las. Muita gente já anda por aí numa espécie de estado hipnótico.” Actualmente, o termo hipnose é muitas vezes mal interpretado devido ao espectáculo a que alguns programas de televisão frequentemente o têm associado. O estado hipnótico é um fenómeno diário, sempre que o trânsito da mente consciente abranda, dando espaço à mente subconsciente. Por exemplo, quando se faz algo mecanicamente como repetir um percurso de automóvel todos os dias, por vezes chegamos a casa sem nos lembrarmos de ter passado pelos sítios, ou quando nos concentramos num livro, ou algo na televisão nos absorve, esquecemo-nos do que nos rodeia e tornamo-nos uma personagem do enredo. O tema hipnose é comummente usado para veicular ideia de “um estado mental onde um individuo se submete a sugestões, permitindo-se ser orientado através das mesmas”. Assim, hipnose é um estado aumentado de sugestão, acompanhado pela focalização numa ideia, pensamento ou pessoa. É um meio de activar o subconsciente para uma função específica. É importante esclarecer que o "estado aumentado de sugestão" com que se trabalha na Regressão e Progressão significa que a pessoa está consciente e apenas aceita as sugestões do facilitador se quiser. Como facilitadora tenho sempre presente um elevado código ético e moral relativamente à pessoa que se submete a uma sessão de Regressão e Progressão. Numa sessão de Regressão e Progressão conduz-se a pessoa a um estado hipnótico muito suave (ALFA) para reduzir a actividade da mente consciente e permitir-lhe aceder facilmente à mente subconsciente. Assim, passa a haver um predomínio da mente subconsciente. A pessoa não fica a dormir, pois, embora tenha a actividade da mente consciente limitada, sabe perfeitamente o que está a dizer, mantendo-se sempre alerta e pronta para parar o processo se assim o desejar. Assim, numa sessão a pessoa permite-se relaxar e ser orientada numa determinada direcção previamente combinada. Após estar no espaço-tempo pretendido é a própria pessoa que o explora e às memórias a ele associadas. NIVEIS DE ACTIVIDADE DA MENTE Para entender melhor a hipnose importa compreender os diferentes níveis de actividade da mente. A mente humana possui quatro níveis de actividade. Ao acordar saímos da hipnose natural (ALFA) para a consciência plena (BETA). Ao adormecer passamos do estado BETA (desperto) para o ALFA (ensonado) e daí para o sono (TETA) e, mais tarde, para um sono profundo (DELTA). Numa Regressão a pessoa estará apenas num estado de relaxamento entre o dormir e o acordar e com total capacidade de decisão.
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